quinta-feira, 5 de abril de 2012

Gato





. .. . Briga de gatos 

A agressão de causa territorialista é muito comum entre gatos que têm uma vida semi-domiciliar e aqueles que vivem em casas com muitos gatos. Eu mesma tenho que “rebolar” para fazer do meu lar habitável para mim e meus quatro gatos.

foto: giane portal / fofurasfelinas

Moro em um apartamento de dois quartos, sala, cozinha e varanda, e cada cômodo desses é um território diferente para eles. Eles são o Panda, a Sushi, a Maria Gadú e a AK47.

Todos os meus gatos são castrados, então o macho não costuma bater nas meninas por causa do território. Ele briga com os gatos dos vizinhos que rondam o prédio. O Panda e a Sushi não costumam brigar entre si, pois eles são irmãos e foram adotados juntos quando filhotes. Às vezes o Panda e a Gadú se pegam, a gente acha que estão brincando mas eles rolam pelo chão, se mordem.

Quando o gato tem uma interação amigável com outro eles dormem juntos, se lambem, se esfregam, o que é bem longe do que o que eu vejo aqui em casa. A Sushi geralmente não acorda nem para brigar então ela se dá bem com todos. Mas o meu maior problema é a AK47. Ela é extremamente medrosa, sempre fica no alto, longe dos outros, afastada. Quando ela desce para o quintal, ela sai do meu quarto e atravessa a casa correndo. Na volta é do mesmo jeito. Ela não tem outro território na casa que não o meu quarto. Para deixar tudo organizado para que ela fique à vontade, eu coloquei uma caixa de areia, comedouro e bebedouro no meu quarto e, apesar de ser visitado pelos outros gatos, ela não parece se importar muito. Passa o dia inteiro na minha cama, se eu deixo uma gaveta aberta ela tira tudo de dentro, se eu deixo a sapateira aberta ela coloca todos os meus chinelos em cima da cama para brincar e até deixa a minha cadela deitar na cama com ela, mas com uma certa distância.


Infelizmente, nem toda dinâmica entre gatos consegue ser bem controlada, mas vivendo no limite, como é aqui em casa e, por vezes, nós recebemos gatos vítimas de agressões.

A mordida do gato apresenta uma característica inerente à espécie, que gera problemas sérios. Pelo fato de serem dentes finos, eles agem como agulhas, fazendo uma ferida pequena mas profunda. A pele tende a cicatrizar rapidamente, fechando a ferida e deixando as bactérias implantadas lá no fundo terem um ambiente ótimo para crescimento, com alimento, boa temperatura e umidade. Quando a mordida se dá em regiões aonde a pele é mais solta, como pescoço, dorso, abdômen, cabeça, pode desenvolver um abcesso, observando um inchaço e, se não for cirurgicamente puncionado e drenado, ele vai formar uma fístula e drenar, e aí sim chega o proprietário em completo desespero às vias de um AVC no consultório.





Quando a mordida se dá em regiões onde a pele é mais aderida à musculatura, como na extremidade dos membros, pode não se desenvolver um abscesso, e sim uma celulite, que é uma inflamação séria da células adiposas.


Os tratamentos incluem remoção do abscesso e uso de antibióticos.

Os locais mais frequentemente atingidos estão descritos na figura abaixo: 







Nenhum comentário:

Postar um comentário